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Fortaleza - nossa cidade (atualizado)


Fortaleza é a capital do estado do Ceará. Pertence à mesorregião Metropolitana de Fortaleza e à microregião de Fortaleza. A cidade desenvolveu-se às margens do riacho Pajeús, no nordeste do país do país, a 2 285 Km de Brasília. Sua toponímia é uma alusão ao Forte Schoonenborch, construído pelos holandeses durante sua permanência no local entre 1637 e 1654. O lema da cidade (presente em seu brasão) é a palavra em latim "Fortitudine", que em português significa: "força, valor, coragem".

Está localizada no litoral com 34 km de praias, a uma altitude média de 21 metros e é centro de um município de 313,8 km² de área e 2.473.614 habitantes sendo a capital de maior densidade demografica do país com 7.903 hab/km². É a cidade mais povoada do Ceará, a quinta do Brasil e a 91ª mais povoada do mundo. A Região Metropolitana de Fortaleza possui 3.435.456 habitantes, sendo a sétima mais populosa do Brasil e a terceira do Nordeste. Em recente estudo do IBGE, Fortaleza aparece como metrópole da terceira maior rede urbana do Brasil em população.

Fortaleza, tendo o 14º maior PIB municipal da nação e o segundo do Nordeste com 22,5 bilhões de reais, é um importante centro industrial e comercial do Brasil com o sétimo maior poder de compra do país. No turismo a cidade alcançou a marca de destino mais procurado no Brasil em 2004 com atrações como a micareta Fortal no final de julho e o maior parque aquático do Brasil, Brach Park. É sede do Banco do Nordeste, da Campanhia Ferroviária do Nordeste e do DNOCS. Em 1996 a cidade ingressou no Mercado Comum de Cidades.

Seu aeroporto é o Aeroporto Internacional Pinto Martins. A BR-116, a mais importante do país, começa em Fortaleza. Batizada de Loira desposada do Sol, pelos versos do poeta Paula Ney, a cidade é a terra natal dos escritores José de Alencar e Rachel de Queiroz, do humorista Tom Cavalcante, e do ex-presidente Castello Branco. O Centro Dragão do MAr de Arte e Cultura (CDMAC) é atualmente o principal espaço cultural de Fortaleza com museus, teatros, cinemas, bibliotecas e planetário.

Pré-História

Antes da deriva continental a área onde Fortaleza surgiu era contígua à da cidade de Lagos, na Nigéria. O atual litoral das duas cidades surgiu há 150 milhões de anos, Justificarno Jurássico Superior. A evolução geológica provocou o surgimento de grandes dunas no litoral do Brasil. Estudos indicam que os primeiros seres humanos a habitarem esse território podem ter chegado por lá na mesma época em que Jesus Cristo viveu. O povo indígena mais identificado com o território de Fortaleza é o potiguara, retratado por José de Alencar em seu livro Iracema. Os potiguaras também habitaram as terras desse litoral e possivelmente outras tribos pertencentes ao tronco tupi. Antes da colonização do Ceará, houve duas passagens de europeus pelo atual litoral de Fortaleza. Os navegadores espanhóis Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe desembarcaram nas costas cearenses antes da viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Pinzón chegou a um cabo que se acredita ser o Mucuripe e Lepe desembarcou na barra do rio Ceará, em Fortaleza. Tais descobertas não puderam ser oficializadas devido ao Tratado de Tordesilhas ( 1494).

Séculos XVII e XVIII

Fortim de São Sebastião (1613)

O início da ocupação do território onde hoje se encontra Fortaleza data do ano de 1603, quando o português Pero Coelho de Sousa aportou na foz do Rio Ceará. Naquelas margens ergueu o Fortim de São Tiago e deu ao povoado o nome de Nova Lisboa. O português Martim Soares Moreno chegou em 1613, recuperando e ampliando o Fortim de São Tiago, e rebatizando o novo forte de Fortim de São Sebastião. Em 1637 houve a tomada holandesa do forte São Sebastião. Em 1649 uma nova expedição holandesa no Ceará construiu, às margens do Riacho Pajeú, o Forte Schoonenborch, começando nesse momento, a história de Fortaleza, sendo responsável por seu início, o comandante holandês Matias Beck. Em 1654, com a retirada dos holandeses, o forte foi rebatizado de Forte de Nossa Senhora de Assunção. Em 1726 o povoado do forte foi elevado à condição de vila. Em 1799 a Capitania do ceará foi desmembrada da Capitania de Pernambuco e Fortaleza escolhida capital.

Século XIX

Planta de Fortaleza em 1859.

Durante o século XIX Fortaleza consolida a lideranca urbana no Ceará, fortalecida pelo surgimento da cultura do algodão. Com o aumento das navegações direto com a Europa é criada em 1812 a Alfândega de Fortaleza. Ainda em 1812, Antônio José da Silva Paulet constroi a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, no local do restante do Forte de Nossa Senhora da Assunção. O Passeio Público é planejado por Silva Paulet em 1820. Em 1824 a cidade se agita com a os revolucionários da Confederação do Equador. Entre os anos de 1846 e 1877 a cidade passa por um período de enriquecimento e melhoria das condições urbanísticas com a exportação do algodão e a execução de diversas obras, tais como a criação do Liceu do Ceará e o Farol do Mucuripe em 1845, Santa Casa de Misericórdia em 1861, Seminário da Prainha em 1864, sistema de abastecimento de água 1866, Biblioteca Pública em 1867 e a Cadeia Pública em 1870. Alguns anos depois teve início a construção da Estrada de Ferro de Baturité. Nas décadas de 1870 e 1880 houve movimentos abolicionistas e republicanos que culminaram na libertação dos escravos no Ceará, em 25 de março de 1884. O movimento literário Padaria Espiritual surgido em 1892 foi pioneiro na divulgação de idéias modernas na literatura no Brasil. Outras entidades da época foram o Instituto do Ceará e a Academia Cearense de Letras respectivamente fundadas em 1887 e 1894.

Século XX

Vista aérea de Fortaleza em 1936 com vista da Praça General Tibúrcio e o Palácio da Luz.

No século XX Fortaleza passa por grandes mudanças urbanas, entre melhorias e o êxodo rural, e cresce muito chegando ao final da década de 1910 sendo a sétima cidade em população do Brasil. Em 1909 foi criado o DNOCS e Fortaleza sedia este até os dias de hoje. Em 1911 começou as obras do 1º sistema de esgoto da Capital, que foi projetado por João Felipe e este começou a funcionar em 1927. Entre 1943/1945 sedia o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia - SEMTA. Em 1954, é criada a primeira universidade na cidade, a UFC. Entre as décadas de 1950 e 1960 a cidade passa por um crescimento econômico que supera 100% e começa a ocupação de bairros mais distantes do centro. Ao final dos anos 70 começa a despontar como um futuro pólo industrial do Nordeste com a implantação do Distrito Industrial de Fortaleza. Durante a abertura política após o Regime Militar o povo elegeu a primeira mulher prefeita do Ceará, Maria Luiza e a primeira prefeitura comandada por um partido de esquerda. No final do século a administração do prefeito Juraci Magalhães realizou na cidade diversas mudanças estruturais com a abertura de várias avenidas, uma grande reforna no Hospital IJF, espaços culturais e despontando como um dos principais destinos turísticos do Nordeste e do Brasil.

Pirambu - o nosso bairro


O Bairro Pirambu está localizado na área litorânea da zona oeste da cidade de Fortaleza - Ceará. A praia é sua maior extensão limítrofe. Alguns mapas, quando referem-se ao bairro, abrangem áreas que se localizam além dos limites configurados pela Prefeitura de Fortaleza, incorporando os bairros do Pirambu e Cristo Redentor, além de uma parte de outro bairro chamado Barra do Ceará. Isto ocorre porque esta área, no passado, era denominada de Grande Pirambu.

Geografia

Sua população é de aproximadamente 400 mil habitantes, que se dividem nos bairros que compõem o Pirambu: Tirol, Nossa Senhora das Graças, Cristo Redentor e Quatro Varas. Após a divisão do Grande Pirambu em bairros, o Pirambu, atualmente, é denominado Bairro Nossa Senhora das Graças pela prefeitura de Fortaleza.

  • Área - O Grande Pirambu, o qual é formado pelos bairros Barra do Ceará, Pirambu e Cristo Redentor, abrange uma área de 586,1 km2.
  • Demografia - O Pirambu é o bairro que apresenta maior densidade populacional do Brasil, com mais 40 mil habitantes por km2.
  • Limites - Ao norte pelo oceano Atlântico, ao sul, pela avenida Presidente Castello Branco (Leste-Oeste), ao leste pela rua Jacinto de Matos (Parque da Costa Oeste) e ao oeste pela avenida Pasteur.

História

Um dos primeiros momentos da História do Ceará, no qual o Pirambu é citado, é a seca de 1932, quando neste local foi instalado um dos Campos de Concentração no Ceará. O Campo do Pirambu ou Campo do Urubu, como ficou este conhecido.

O Pirambu já foi divulgado na mídia como um grande favela que ocupava todo o litoral oeste de Fortaleza. Este cenário começou a mudar a partir dos anos 1960, quando os moradores contam com o apoio do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Igreja Católica junto à imprensa Jornalística. A Igreja desempenhou papel fundamental, com a criação do Plano de Recuperação do Pirambu em maio de 1960. A principal figura da igreja foi o Padre Hélio Campos, que contribuiu para chamar a atenção da Administração pública pelas emissoras de rádio e jornais para atender a demanda dos moradores do Bairro. Com a ajuda do Padre Hélio Campos, ocorreu no dia 01 de Janeiro de 1962, a Marcha do Pirambu, cujo o objetivo foi reivindicar a desapropriação das terras obtidas com o Decreto Lei nº1058 de 25 de maio de 1962. Esta passeata reuniu 20 mil pessoas no seu percurso até o centro da cidade.

Após a Marcha do Pirambu, o Bairro contou com o apoio de políticos influentes, como o então Ministro de Viação e Obras Públicas do governo de João Goulart, senhor Virgílio Távora. Neste momento, as terras passaram a pertencer à União. Esta instância concedeu à igreja a responsabilidade de administrá-las. Não suportando as ações impostas pela Congregação, os moradores entraram em conflito com esta. Na tentativa de apaziguar e desarticular o movimento, o Padre Hélio Campos foi transferido para o Maranhão, e o Grande Pirambu foi dividido com a construção de duas paróquias, originando dois bairros com seus respectivos nomes, a paróquia da Nossa Senhora das Graças e a do Cristo Redentor. Esta divisão também promoveu a origem de líderes comunitários que formaram várias associações na luta pela melhoria do Pirambu.

Em 1975 foi construída a avenida Presidente Humberto de Alencar Castello Branco (Leste-Oeste), com o objetivo de ligar a zona industrial na Barra do Ceará à zona portuária do Mucuripe. A partir deste momento, o Pirambu recebe nova delimitação, passando a ser dividido pela avenida Leste-Oeste. Deste modo, Pirambu é somente a parte do lado do mar, enquanto que os moradores do lado oposto tentam se distanciar da imagem ruim associada ao lado do litoral. Neste momento ocorre a transformação da praia da Leste-Oeste em local de lazer popular.

Esporte e cultura


Time amador de futebol de praia na praia Leste-Oeste

Há vários projetos sociais ligados ao bairro, dentre estes, existem escolinhas de futebol de salão, onde os treinos ocorrem, principalmente, no parque da Costa-Oeste. O Pirambu também contempla vários times de futebol amador, tanto futebol de campo como de praia.

O principal ponto para práticas esportivas é o parque da Costa Oeste, o qual abrange duas quadras para futebol de salão e um campo.

No Pirambu encontra-se o Centro Cultural Chico da Silva, onde organizam-se encontros, eventos, cursos de dança, música, teatro, folclore, lazer, reciclagem com arte, embalagem e o cursinho alternativo.

Pirambu no mundo

Em uma história em quadrinhos da Marvel Comics publicada em 2006, o personagem do X-men chamado Wolverine passa suas férias em Fortaleza, mais precisamente, no bairro Pirambu. Apesar de não identificar em qual período histórico se passa a trama, os elementos culturais dão pistas de que tenha sido na de década de 1950, quando o Pirambu já era uma grande área de retirantes de secas, tendo sido alvo prioritário do recrutamento de mão-de-obra barata para trabalhos em condições desumanas em várias regiões do Brasil. No enredo, ele se depara com a vida dura dos meninos de rua.

Personagem importante

  • O pintor Chico da Silva




Tela do Pintor Chico da Silva


Fonte: Wik
ipédia, a enciclopédia livre.


Curiosidades:

Campos de Concentração no Ceará

´Do ponto de vista oficial, os campos aparecem como medida de assistência aos flagelados que não tinham trabalho nas frentes de serviço´, diz a autora. Mas a realidade, segundo ela, era outra. ´Os famintos eram atraídos com a promessa de comida, assistência médica e segurança. Lá não encontravam a estrutura prometida e não podiam sair do campo, sendo mantidos presos. Tudo para evitar que Fortaleza fosse invadida por famintos´, comenta Rios.

A capital foi a única cidade a receber dois ´currais´, um no Otávio Bonfim e outro no Pirambu, este conhecido como Campo do Urubu. O maior campo do Estado estava instalado em Buriti, distrito do Crato. ´Pelos registros oficiais, passaram por lá 65 mil pessoas em 1932´, informa. Ela diz que alguns campos, projetados para receber duas mil pessoas, chegavam a manter até 18 mil flagelados de uma só vez. A fome e a insalubridade dos campos levaram, inevitavelmente, a milhares de mortes. ´Os livros de óbitos das igrejas mostram que 90% das mortes registradas naquele período aconteciam nos campos de concentração.´

No ´curral´ de Ipu, segundo Rios, a média era de sete a oito mortes por dia. Depois de 1932, a experiência dos campos foi abandonada no Ceará. ´Houve muita polêmica em torno desta experiência. Também tinha o estigma dos campos de concentração nazistas. Por isso, nos anos 40, 50 e 60, o governo adotou outra prática, criando abrigos que foram batizados de albergues, onde os flagelados tinham mais apoio e liberdade.´

fonte: ´Campos de concentração no Ceará´ (Edição Outras Histórias / Museu do Ceará, 2000, 120 páginas, R$ 6,00), de Kênia Rios

Significado da palavra Pirambu


Pirambu, em tupi-guarani, quer dizer peixe-roncador, daqui vem nome deste bairro, o qual foi dado devido ao peixe Sargo-de-beiço, também conhecido como Pirambu.



Relevo do Brasil



O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro. O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta montanhas, pois não existe nenhum dobramento moderno no território brasileiro. Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies. Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfológicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo conceituado professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões

Planaltos

Os planaltos ocupam aproximadamente 5.000.000 km² e distribuem-se basicamente em duas grandes áreas, separadas entre si por planícies e platôs: o Planauto das Guianas e o Planalto Brasileiro.

O Planalto das Guianas situa-se na parte norte do país, estendendo-se ainda pela Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Parte integrante do escudo da Guiana, apresenta rochas cristalinas muito antigas (do período Pré-Cambriano), intensamente desgastadas. Pode ser dividido em duas grandes unidades:

  • Região serrana, situada nos limites setentrionais do planalto. Como o próprio nome indica, apresenta-se como uma linha de serras, geralmente com mais de 2.000 metros de altitude. Nessa região, na serra do Imeri ou Tapirapecó, localiza-se o Pico da Neblina, com 2.994 metros, ponto mais alto do Brasil. Fazem parte desse planalto, ainda, as serras de Parima, Pacaraima, Acaraí e Tumucumaque;
  • Planalto Norte Amazônico, situado ao sul da região serrana, caracterizado por altitudes modestas, inferiores a 800 metros, intensamente erodidas e recobertas pela densa selva amazônica.

Planalto Brasileiro

O Planalto Brasileiro é um vasto planalto que se estende por toda a porção central do Brasil, prolongando-se até o nordeste, leste, sudeste e sul do território. É constituído principalmente por terrenos cristalinos, muito desgastados, mas abriga bolsões sedimentares significativos. Por ser tão extenso, é dividido em Planalto Central, Planalto Meridional, Planalto da Borborema, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste, Planalto do Meio-Norte e Escudo Sul-Riograndense.

Planalto Central

O Planalto Central, na porção central do país, caracteriza-se pela presença de terrenos cristalinos (do Pré-Cambriano) que alternam com terrenos sedimentares do Paleozóico e do Mesozóico. Nessa região aparecem diversos planaltos, mas as feições mais marcantes são as chapadas, principalmente as dos Parecis, dos Guimarães, dos Pacaás Novos, dos Veadeiros e o Espigão Mestre que serve como divisor de águas dos rios São Francisco e Tocantins.

Planalto Meridional

O Planalto Meridional, situado nas terras banhadas pelos rios paraná e Uruguai, na região Sul, estende-se parcialmente pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste. É dominado por terrenos sedimentares recobertos parcialmente por lavas vulcânicas (basalto). Nessa porção do relevo brasileiro, existem extensas cuestas emoldurando a bacia do Paraná. Apresenta duas subdivisões: o planalto Arenito-basáltico, formado por terrenos do Mesozóico (areníticos e basálticos) fortemente erodidos, e a depressão periférica, faixa alongada e deprimida entre o planalto Arenito-basáltico, a oeste e o Planalto Atlântico, a leste.

Planalto Nordestino

O Planalto Nordestino, é uma região de altitudes modestas (de 200 m a 600 m) em que se alternam serras cristalinas, como as da Boroborema e de Baturité, com extensas chapadas sedimentares, como as do Araripe, do Ibiapaba, do Apodi e outras.

Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste

Pico da Bandeira.

As Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste, estão localizados próximos ao litoral, formando o maior conjunto de terras altas do país, que se estende do nordeste até Santa Catarina. Os terrenos são muito antigos, datando do período Pré-Cambriano, e integram as terras do escudo Atlântico. Merecem destaque, nessa região, as serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, as chapadas Diamantina, de Caparaó ou da Chibata, onde se encontra o Pico da Bandeira, com 2.890 metros, um dos mais elevados do relevo do Brasil. Essas montanhas, altas para os padrões brasileiros, já atingiram a a altitude dos dobramentos modernos, sendo conseqüência dos movimentos diastróficos (movimentos de amplitude mundial que produziram transformações no relevo dos continentes) ocorridos no Arqueozóico. Em muitos trechos, essas serras desgastadas aparecem como verdadeiros "mares de morros" ou "pães de açúcar".

Planalto do Maranhão-Piauí

O Planalto do Maranhão-Piauí (ou do Meio-Norte) situa-se na parte sul e sudeste da bacia sedimentar do Meio-Norte. Aparecem, nessa área, vários planaltos sedimentares de pequena altitude, além de algumas cuestas.

Escudo Sul-Riograndense

O Escudo Sul-Riograndense aparece no extremo sul do Rio Grande do Sul e é constituído por terrenos cristalinos com altitudes de 200 a 400 metros, caracterizando uma sucessão de colinas pouco salientes, conhecidas localmente por coxilhas, ou ainda acidentes mais íngremes e elevados, conhecidos como cerros.

Planícies

As planícies cobrem mais de 3.000.000 de km² do território brasileiro. Dividem-se em três grandes áreas: a Planície Amazônica, a Planície Litorânea e o Pantanal Matogrossense.

Planície Amazônica

Rio Amazonas no Brasil

A mais extensa área de terras baixas brasileiras está situada na região Norte. Trata-se da Planície Amazônica e planaltos circundantes, localizados entre o Planalto das Guianas (ao norte), o planalto Brasileiro (ao sul), o oceano Atlântico (a leste) e a cordilheira dos Andes (a oeste).

A planície, propriamente dita, ocupa apenas uma pequena parte dessa região, estendendo-se pelas margens do rio Amazonas e seus afluentes. Ao redor dela aparecem vastas extensões de baixos-platôs, ou baixos-planaltos sedimentares.

Observando-se a disposição das terras da planície no sentido norte-sul, indentificam-se três níveis altimétricos no relevo:

  • Várzeas, junto à margem dos rios, apresentando-se terrenos de formação recente, que sofrem inundações freqüentes, as quais sempre renovam a lâmina do solo;
  • Tesos ou terraços fluviais, cujas altitudes não ultrapassam os 30 m e que são periodicamente inundados;
  • Baixos-planaltos ou platôs, conhecidos localmente por terras firmes, salvos das inundações comuns, formados por terrenos do Terciário.

Planície do Pantanal

Mapa da ecoregião da Amazônia. Os limites da ecorregião amazônica são mostrados em amarelo. Imagens: NASA

A mais típica das planícies brasileiras é a planície do Pantanal, constituída por terrenos do Quartenário, situada na porção oeste de Mato Grosso do Sul e pequena extensão do sudoeste de Mato Grosso, entre os planaltos Central e Meridional. Como é banhada pelo rio Paraguai e seus afluentes, é inundada anualmente por ocasião das enchentes, quando vasto lençol aquático recobre quase toda a região.

As partes mais elevadas do Pantanal são conhecidas pelo nome indevido de cordilheiras e as partes mais deprimidas constituem as baías ou largos. Essas baías, durante as cheias, abrigam lagoas que se interligam através de canais conhecidos como corixos.

Planície Litorânea

As planícies e terras baixas costeitas formam uma longa e estreita faixa litorânea, que vai desde o Amapá até o Rio Grande do Sul. Em alguns pontos dessa extensão, o planalto avança em direção ao mar e interrompe a faixa de planície. Aparecem, nesses pontos, falésias, que são barreiras à beira-mar resultantes da erosão marinha.

A planície costeira é constituída por terrenos do Terciário, que se apresentam como barreiras ou tabuleiros, e por terrenos atuais ou do Quaternário, nas baixadas. As baixadas são freqüentes no litoral e as mais extensas são a Fluminense, a Santista, a do Ribeira de Iguape e a de Paranaguá.

As planícies costeiras dão origem, basicamente, às praias, mas ocorrem também dunas, restingas, manguezais e outras formações.




Movimentos do planeta Terra



Movimentos de Rotação e de Translação.

Clique nos links abaixo para melhor estudar e aprender mais sobre estes dois movimentos.

Clique no link abaixo e monte o Sistema Solar.
http://www.cambito.com.br/games/solar.htm


Após o estudo dos movimentos da Terra verifique o que você aprendeu através da atividade abaixo, respondendo no caderno.

1. Quais são os principais movimentos que a Terra executa?

2. Sobre os movimentos da Terra, responda:
- Defina movimento de translação e rotação.
- Período de duração de cada movimento.
- Principal consequência de cada movimento.
- Faça um esquema de cada movimento.

3. Descreva as características do satélite natural da Terra.

4. As estações do ano não é apenas resultado da órbita terrestre. Explique qual é o outro fator que também influencia nas estações do ano.

5. Explique o que são equinócio e solstício.


Bom aprendizado.

As Grandes Navegações I


O que foram as grandes navegações?

As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que expandiram os limites do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a ser descobertas pelos europeus. E muitas crenças passadas de geração a geração, foram conferidas, confirmadas, ou desmentidas. Eram crenças de que os oceanos eram povoados por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estranhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar a qualquer momento no meio do oceano, o que faria os navios caírem no nada.
Os motivos
O motivo poderoso que fez alguns europeus desafiar o desconhecido, enfrentando medo, foi a necessidade de encontrar um novo caminho para se chegar às regiões produtoras de especiarias, de sedas, de porcelana, de ouro, enfim, da riqueza.Outros fatores favoreceram a concretização desse objetivo:
• Comerciantes e reis aliados já estavam se organizando para isso com capitais e estruturando o comércio internacional.
• A tecnologia necessária foi obtida com a divulgação de invenções chinesas, como a pólvora (que dava mais segurança para enfrentar o mundo desconhecido), a bússola, e o papel. A invenção da imprensa por Gutenberg popularizou os conhecimentos antes restritos aos conventos. E, finalmente, a construção de caravelas, que impulsionadas pelo vento dispensavam uma quantidade enorme de mão-de-obra para remar o barco como se fazia nas galeras nos mares da antiguidade, e era mais própria para enfrentar as imensas distâncias nos oceanos.
• Histórias como a de Marcopolo e Prestes João aguçavam a imaginação e o espírito de aventura.
• Até a Igreja Católica envolveu-se nessas viagens, interessada em garantir a catequese dos infiéis e pagãos, que substituiriam os fiéis perdidos para as Igrejas Protestantes.
Os pioneiros
Os dois primeiros países que possuíam essas condições favoráveis eram Portugal e Espanha.
Portugal, conhecedor de que as Índias (como genericamente era chamado o Oriente), ficava a Leste, decidiu navegar nessa direção, contornando os obstáculos que fossem surgindo. Optou pelo Ciclo Oriental.
Já a Espanha apostou no projeto trazido pelo genovês Cristóvão Colombo, que acreditava na idéia da esfericidade da terra, e que bastaria navegar sempre em direção do ocidente para se contornar a terra e se atingir as Índias.
Era o Ciclo Ocidental. E a disputa estava iniciada entre os dois países.
Conquistas portuguesas
Partindo de Lisboa, após a benção do sacerdote e da despedida do povo, caravela após caravela deixava Portugal, voltando com notícias e lucros sempre crescentes. Inicialmente contornando a África em:
• 1415 conquistaram Ceuta;
• durante o século XV o litoral da África e Ilha da Madeira, Açores, Cabo Verde e Cabo Bojador;
• 1488 chegaram ao Sul da África, contornando o Cabo da Boa Esperança;
• 1498 atingiram a Índia com Vasco da Gama. O objetivo fora atingido.
No ano de 1500, o navegante português Pedro Álvares Cabral anunciou a descoberta do Brasil. Com isso, os processos de exploração da América e a transferência do eixo econômico mundial iniciaram um novo período na economia mercantil européia. Ao longo do século XVI, outras nações, como Holanda, França e Inglaterra questionaram o monopólio ibérico realizando invasões ao continente americano e praticando a pirataria.

Conquistas espanholas
A Espanha começou a navegar mais tarde, só após conseguir expulsar os árabes de seu território.
Mas em 1492, Cristóvão Colombo obteve do rei espanhol as três caravelas, Santa Maria, Pinta e Nina, com as quais deveria dar a volta ao mundo e chegar às Índias. Após um mês de angústias e apreensões chegou a terra firme, pensando ter atingido seu destino. Retorna à Espanha, recebendo todas as glórias pelo seu feito.
Portugal apressou-se a garantir também para si as vantagens dessa descoberta e, em 1494, assinou com a Espanha o famoso Tratado das Tordesilhas, que simplesmente dividia o mundo entre os dois pioneiros das grandes navegações. Foi traçada uma linha imaginária que passava a 370 léguas de Cabo Verde. As terras a Leste desta linha seriam portuguesas e as que ficavam a Oeste seriam espanholas. Foi assim que parte do Brasil ficou pertencendo a Portugal seis anos antes de Portugal aqui chegar.
Infelizmente para Colombo, descobriu-se pouco depois que ele não havia chegado às Índias, e "apenas" tinha descoberto um novo continente, que recebeu o nome de América, em homenagem a Américo Vespúcio que foi o navegador que constatou isso.
Colombo caiu em desgraça, morreu na miséria e a primeira viagem em torno da terra foi realizada em 1519 por Fernão de Magalhães e Sebastião del Cano.

As Grandes Navegações - Entrevista com Cabral


EXCLUSIVO! ENTREVISTA COM PEDRO ÁLVARES CABRAL














Jornal da História: Como o senhor chegou às terras brasileiras?

Cabral: Parti de Portugal comandando uma frota de 13 embarcações no dia 8 de março, com 1.500 homens e 8 padres. A maior frota portuguesa até então! Chegaram a terra firme 12 naus, mas infelizmente apenas 6 retornaram a Portugal. Nosso objetivo era alcançar as Índias, para comercializar mercadorias e levar a religião católica para outros povos. Nosso rei, Dom Manuel, queria impressionar o samorim, o rei de Calicute, na Índia, com uma frota rica e poderosa, para melhor fazer negócios. O samorim havia esnobado Vasco da Gama, que desembarcara em
Calicute com navios pequenos e sem riquezas.

Jornal da História: É verdade que Portugal já tinha conhecimento da existência dessas novas terras?
Cabral: Isso eu não posso dizer.

Jornal da História: O que o senhor tem a dizer sobre os boatos de que o senhor não seria o primeiro a descobrir as novas terras?

Cabral: Que boatos? Isso é intriga da oposição! Que tipo de jornal é esse que dá ouvidos a boatos?

Jornal da História: Temos nossas fontes. Em 26 de janeiro do ano de 1500, ou seja, no ano passado, o capitão espanhol Vicente Yáñez Pinzón teria desembarcado em um local que chamou de Santa Maria de La Consolación (Hoje, Ponta do Mucuripe, cerca de 10 quilômetros ao sul da atual Fortaleza, capital do Ceará). Os marujos teriam gravado a data, seus nomes e os de seus navios em árvores e rochas. Outro navegador espanhol, parente de Pinzón, Diego de Lepe, teria chegado ao Brasil no início de fevereiro (Hoje, os historiadores têm opiniões diferentes de onde seria o local Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, ou Cabo de São Roque, a 100 km de Natal, capital do Rio Grande no Norte)
Cabral: Se vocês insistirem nessa história, mando processar o jornal por traição à Coroa de Portugal!

Jornal da História: Bem, essa é uma dúvida que vai intrigar os futuros historiadores... Mas voltando à viagem, como foi a chegada?

Cabral: No dia 22 de abril de 1500, avistamos uma elevação que chamei de Monte Pascoal, porque era época da Páscoa. A presença de aves marinhas e de grandes algas flutuando no mar já indicava a proximidade de terra firme. No dia seguinte, enfrentando as ondas causadas por uma terrível tempestade, conseguimos encontrar uma baía para ancorar, por isso chamei o lugar de Porto Seguro, um lugar muito bonito.

Jornal da História: E o contato com os índios?

Cabral: Havia cerca de 20 nativos na praia, completamente nus, portando arco e flecha. Mas eram bastante amistosos. De início, trocamos algumas roupas e nossas boinas vermelhas por colares de contas. Francamente, fiquei surpreso com o comportamento dos nativos. Um dia, capturamos dois jovens índios e os levamos a bordo. Nós conversamos por gestos e em nenhum momento eles demonstraram medo por estar entre desconhecidos. A tripulação ficou agitada
quando os índios apontaram para meu colar de ouro e depois para a terra, como se estivessem querendo dizer que lá também havia ouro. Ficaram deslumbrados com as galinhas que levamos, veja você! Os índios estavam tão à vontade que até dormiram no barco, em pleno convés.

Jornal da História: Depois você seguiu viagem em direção às Índias, onde entrou em conflito e acabou bombardeando Calicute por 15 dias. Como foi o ataque?

Cabral: Essa é uma longa história, que vocês podem deixar para a próxima edição, ora pois...


Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - Questionário


Leia o texto sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e responda às seguintes perguntas:

1 - Qual o objetivo deste Acordo Ortográfico?

2 - Quando ele entre em vigor?

3 - As novas regras acarretarão reprovações nas escolas?

4 - Quais os aspectos positivos deste Novo Acordo Ortográfico?

5 - Quais os aspectos negativos deste Novo Acordo Ortográfico?

6 - Como vai ficar a questão da atualização dos livros didáticos?

7 - A linguagem falada sofrerá alterações com esse Novo Acordo Ortográfico?

8 - Cite alguns exemplos das mudanças que ocorrerão na ortografia, com relação à acentuação, o alfabeto, o hífen e o trema.

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa


Este acordo unifica o idioma português em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Porque padronizar?

A padronização da ortografia supostamente favoreceria a Promoção da Língua Portuguesa no mundo. Facilitaria seu estudo e seu uso por estrangeiros em qualquer um dos oito países de língua portuguesa. Traria, de certa forma, uma identidade lingüística lusófona a esses países e a seus falantes.

Validade

As novas regras ortográficas já estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009, e de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um período de transição até 2012 em que serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.

Nas escolas

Luís Fonseca, secretário-executivo CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, diz que nos primeiros anos não haverá reprovações nas escolas por problemas de hifenização ou acentuação (em relação às novas regras). Ainda mais porque apenas 1,5% das palavras, no máximo, sofrerão alguma modificação com o Acordo.

Acentuação

Acentuação dos ditongos das palavras paroxítonas

Some o acento dos ditongos (quando há duas vogais na mesma sílaba) abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte):

idéia ideia
bóia boia
asteróide asteroide
Coréia Coreia
platéia plateia
assembléia assembleia
heróico heroico
estréia estreia
paranóia paranoia
Européia Europeia
apóio apoio
jibóia jiboia
jóia joia
ATENÇÃO! As palavras oxítonas como herói, papéis, troféu mantêm o acento.

Acento circunflexo em letras dobradas

Desaparece o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos):

crêem creem
lêem leem
dêem deem
vêem veem
prevêem preveem
enjôo enjoo
vôos voos

Acento agudo de algumas palavras paroxítonas

Some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas:

baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
ATENÇÃO! Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí

Acento diferencial

Some o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):

pêlo pelo
pára para
pólo polo
pêra pera
côa coa
ATENÇÃO! Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.

Acento agudo no u forte

Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar:

averigúe averigue
apazigúe apazigue
ele argúi ele argui
enxagúe você enxague você
ATENÇÃO! As demais regras de acentuação permanecem as mesmas.

Alfabeto

Inclusão de três letras

Passa a ter 26 letras, ao incorporar as letras “k“, “w” e “y“.

Alterações limitadas a Portugal

Desaparecem o c e o p de palavras em que essas letras não são pronunciadas:

acção ação
acto ato
adopção adoção
óptimo ótimo

Hífen

Eliminação do hífen em alguns casos

O hífen não será mais utilizado nos seguintes casos:

1. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente:

extra-escolar extraescolar
aero-espacial aeroespacial
auto-estrada autoestrada

2. Quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes serem duplicadas:

anti-religioso antirreligioso
anti-semita antissemita
contra-regra contrarregra
infra-som infrassom
ATENÇÃO! O hífen será mantido quando o prefixo terminar em r-
Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

Trema

Extinção do trema

Desaparece em todas as palavras:

freqüente frequente
lingüiça linguiça
seqüestro sequestro
ATENÇÃO! O trema permanece em nomes como Müller ou Citröen.


Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Positivos

O Novo Acordo Ortográfico, que entrará em vigor a partir de primeiro de janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:

- redução dos custos de produção e adaptação de livros;

- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;

- simplificação de algumas regras ortográficas.

Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Negativos

- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;

- Surgimento de dúvidas;

- Adaptação de documentos e publicações.

Período de Adaptação

Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.

Atualização dos Livros Didáticos

De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.

Reforma na Escrita

Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.


Fontes utilizadas:
www.reformaortografica.com
http://www.soportugues.com.br/secoes/acordo_ortografico/