Pesquisar neste blog

Este blog possui atualmente:
Comentários em Artigos!
Widget UsuárioCompulsivo

Número de visitantes


Sobre o número de pessoas que visitam o nosso blog:

Nosso blog tinha um contador de visitas, que era gerenciado por um site especializado nesse tipo de procedimento, ou seja, contar os acessos à outros sites, mas, infelizmente, esse dito site deixou de operar e consequentemente o nosso blog ficou sem registar as presenças dos seus visitantes.
Quando o "site contador" deixou de operar, nós já havíamos atingido a marca de 1.131 visitantes, desde o momento da implantação do contador.
A partir da data da postagem do presente anúncio, providenciamos outro contador, mas que iniciou pelo número 1. Então, a partir de agora, vamos sempre somar à 1.131, todos os acessos dos nossos vistantes.

Quilombos


Etimologia

A palavra "quilombo" tem origem nos termos "kitombo" (Quibunda) ou "vo tira um cochilombo" (Umbunda), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.

Foi em Cuba que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autónomas de escravos fugitivos. Havia escravidão, porém, em alguns quilombos.

[editar] Características

Quilombolas no lançamento da Agenda Social Quilombola e do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Antônio Cruz/ABr

Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso[2]. Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país. Primeiramente um destaque especial ao estado de Alagoas, mais precisamente no interior do estado na cidade de União dos Palmares, que até hoje concentra o principal e maior quilombo que já existiu: o quilombo dos Palmares[3]. Segundo os registros existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os seus habitantes,[4] denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana,[5] inclusive com a escolha de reis tribais.

Embora a abolição tenha sido oficialmente alcançada em 13 de maio de 1888, alguns desses agrupamentos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento. Outros transformaram-se em localidades, como por exemplo Ivaporanduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.

A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.

Quilombos


Etimologia

A palavra "quilombo" tem origem nos termos "kitombo" (Quibunda) ou "vo tira um cochilombo" (Umbunda), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.

Foi em Cuba que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autônomas de escravos fugitivos. Havia escravidão, porém, em alguns quilombos.

Características


Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso. Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país. Primeiramente um destaque especial ao estado de Alagoas, mais precisamente no interior do estado na cidade de União dos Palmares, que até hoje concentra o principal e maior quilombo que já existiu: o quilombo dos Palmares. Segundo os registros existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os seus habitantes, denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana, inclusive com a escolha de reis tribais.

Embora a abolição tenha sido oficialmente alcançada em 13 de maio de 1888, alguns desses agrupamentos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento. Outros transformaram-se em localidades, como por exemplo Ivaporanduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.

A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre




Zumbi dos Palmares


Zumbi dos Palmares

Busto de Zumbi dos Palmares em frente
ao Setor de Diversões Sul, em
Brasília.

Zumbi (Alagoas, 1655 - 20 de novembro de 1695) foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares.

A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do africano quimbundo "nzumbi", e significa, grosso modo, "duende". No Brasil, Zumbi significa fantasma que, segundo a crença popular afro-brasileira, vagueia pelas casas a altas horas da noite;

Histórico

O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.

Zumbi nasceu livre em Palmares, Pernambuco, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado "Francisco", Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar das tentativas de torná-lo "civilizado", Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.

Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita. Mas Zumbi olhava os portugueses com desconfiança. Ele se recusou a aceitar a liberdade para as pessoas do quilombo enquanto outros negros eram escravizados. Ele rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi torna-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido.

Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares.

Zumbi é surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos).

Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695.

Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."

Zumbi é hoje, para a população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra.

É também um dos nomes mais importantes da Capoeira.

A polêmica da escravidão pelas mãos de Zumbi

Alguns autores levantam a possibilidade de que Zumbi não tenha sido o verdadeiro herói de Palmares e sim Ganga Zumba. Segundo José Martins de Souza em seu livro Divisões Perigosas, "Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniqüidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia.[...]" (José de Souza Martins, Divisões Perigosas, p. 99).

Ganga Zumba, em uma análise de Edison Carneiro, teria sido assassinado, e os negros de Palmares elevaram a categoria de chefe, Zumbi: "Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo" (Edison Carneiro, O Quilombo dos Palmares, Editora Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35). Carneiro ainda levanta o aspecto Déspota de seu governo: "Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo" (idem, p. 27).

Cronologia

  • Mais ou menos em 1600: negros fugidos do trabalho escravo nos engenhos de açúcar, onde hoje são os estados de Pernambuco e Alagoas no Brasil, fundam na serra da Barriga o Quilombo dos Palmares. Os quilombos, eram povoados de resistência, seguiam os moldes organizacionais da república e recebiam escravos fugidos da opressão e tirania. Para muitos era a terra prometida, um lugar para fugir da escravidão. A população de Palmares em pouco tempo já contava com mais de 3 mil habitantes. As principais funções dos quilombos eram a subsistência e a proteção dos seus habitantes, e eram constantemente atacados por exércitos e milícias.
  • 1630: Começam as invasões holandesas no nordeste brasileiro. O que desorganiza a produção açucareira e facilita as fugas dos escravos. Em 1644, houve uma grande tentativa holandesa de aniquilar com o quilombo de Palmares, que como nas investidas portuguesas anteriores, foi repelida pelas defesas dos quilombolas.
  • 1654: Os portugueses expulsam os holandeses do nordeste brasileiro.
  • 1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares, neto da princesa Aqualtune.
  • Por volta de 1662 (data não confirmada): Criança ainda, Zumbi é aprisionado por soldados portugueses e levado a Porto calvo, onde é "dado" ao padre jesuíta Antônio Melo. Este o batizou com o nome de Francisco. Zumbi passou a ajudar nas missas e estudar português e latim.
  • 1670: Zumbi aos quinze anos de idade foge e regressa a Palmares. Neste mesmo ano de 1670, Ganga Zumba, filho da Princesa Aqualtune, tio de Zumbi, assume a chefia do quilombo, então com mais de trinta mil habitantes.
  • 1675: Na luta contra os soldados portugueses comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar. Neste ano, a tropa portuguesa comandada pelo Sargento-mor Manuel Lopes, depois de uma batalha sangrenta, ocupa um mocambo com mais de mil choupanas. Depois de uma retirada de cinco meses, os negros contra-atacam, entre eles Zumbi com apenas vinte anos de idade, e após um combate feroz, Manuel Lopes é obrigado a se retirar para Recife. Palmares se estendia então da margem esquerda do São Francisco até o Cabo de Santo Agostinho e tinha mais de duzentos quilômetros de extensão, era uma república com uma rede de onze mocambos, que se assemelhavam as cidades muradas medievais da europa, mas no lugar das pedras haviam paliçadas de madeira. O principal mocambo, o que foi fundado pelo primeiro grupo de escravos foragidos, ficava na Serra da Barriga e levava o nome de Cerca do Macaco. Duas ruas espaçosas com umas 1500 choupanas e uns oito mil habitantes. Amaro, outro mocambo, tem 5 mil. E há outros, como Sucupira, Tabocas, Zumbi, Osenga, Acotirene, Danbrapanga, Sabalangá, Andalaquituche.
  • 1678: A Pedro de Almeida, governador da capitania de Pernambuco, mais interessava a submissão do que a destruição de Palmares, após inúmeros ataques com a destruição e incêndios de mocambos, eles eram reconstruídos, e passou a ser economicamente desinteressante, os habitantes dos mocambos faziam esteiras, vassouras, chapéus, cestos e leques com a palha das palmeiras. E extraiam óleo da noz de palma, as vestimentas eram feitas das cascas de algumas árvores, produziam manteiga de coco, plantavam milho, mandioca, legumes, feijão e cana e comercializavam seus produtos com pequenas povoações vizinhas, de brancos e mestiços. Sendo assim o governador propôs ao chefe Ganga Zumba a paz e a alforria para todos os quilombolas de Palmares. Ganga Zumba aceita, mas Zumbi é contra, não admite que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos. Além do mais eles tinham suas próprias Leis e Crenças e teriam que abrir mão de sua cultura.
  • 1680: Zumbi assume o lugar de Ganga Zumba em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. Ganga Zumba morre assassinado com veneno.
  • 1694: Domingos Jorge Velho e Bernanrdo Vieira de Melo comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares e onde Zumbi nasceu, cercada com três paliçadas cada uma defendida por mais de 200 homens armados, após 94 anos de resistência, sucumbiu ao exército português, e embora ferido, Zumbi consegue fugir.
  • 1695, 20 de Novembro: Zumbi foi traído e denunciado por um antigo companheiro, ele é localizado, preso e degolado aos 40 anos de idade. Zumbí ou "Eis o Espírito", virou uma lenda e foi amplamente citado pelos abolicionistas como herói e mártir.

Tributo

Escultura em homenagem a Zumbi dos Palmares em Poá - SP.

Atualmente, o dia 20 de novembro, feriado em mais de 200 cidades brasileiras, é celebrado como Dia da Consciência Negra. O dia tem um significado especial para os negros brasileiros que reverenciam Zumbi como o herói que lutou pela liberdade e como um símbolo de liberdade. Hilda Dias dos Santos incentivou a criação do Memorial Zumbi dos Palmares.


Fonte: wikipédia, a enciclipédia livre



Dia da Consciência Negra - 20 de novembro


O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.

A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

Dados estatísticos

Segundo o IBGE, no Brasil os negros são correspondentes a menos de 10% da população. Os chamados "pardos", no entanto, que são mestiços de negros com europeus ou índios, chegam a um número próximo da metade da população.

Entre a população negra jovem (especificamente no segmento de 15 a 17 anos), 36,3% cursaram ou cursam o ensino médio; entre os brancos, a parcela é de 60%. Entre aqueles que têm até 24 anos, 57,2% dos brancos haviam atingido o ensino superior, contra apenas 18,4% dos negros.

O rendimento médio da população branca no Brasil é de R$ 812,00; já a dos negros é de R$ 409,00. Entre a parcela de 1% dos mais ricos do país, 86% são brancos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis


Informativo DH Campos - IV


Seleção do Colégio Ary de Sá

É com muita satisfação que informamos à nossa comunidade, que quatro alunos da nossa amada Escola estarão participando do exame de seleção para ingresso no Colégio Ary de Sá, através de bolsa de estudos integral. Essa é uma excelente iniciativa produzida por esta instituição educacional de renome, que abre as suas portas à alunos de famílias humildes e sem condições de arcar com as despesas oriundas da educação escolar.
Aproveitamos o ensejo para desejar boa sorte aos nossos valorosos alunos: LÚCIO ALEF FERREIRA DA SILVA, BRUNA LISANDRA B. RODRIGUES, ANGÉLICA PEREIRA DA SILVA e LEONILSON RODRIGUES.
Nós confiamos em vocês!


Lavoisier, Antoine Laurent de



Introdução

Lavoisier nasceu a 26 de Agosto de 1743 em Paris e faleceu em 8 de Maio 1794, também em Paris.

A química moderna assim explica: há uma combinação das substâncias e não uma decomposição. Contudo, esse ponto era ignorado pela Ciência de antes do século XVII, que dava maior ênfase aos aspectos qualitativos, desprezando as quantidades.

Considerado o pai da Química, Antoine Lavoisier foi o primeiro a observar que o oxigênio, em contato com uma substância inflamável, produz a combustão. Deduziu, também, baseado em reações químicas, a célebre lei da conservação da matéria: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" .Com outros estudiosos, Lavoisier tentou ainda encontrar uma linguagem própria para a química.

Em 1773, colocou um metal dentro de um vaso, fechou-o hermeticamente e, por pesagem, determinou-lhe a massa. Depois, levou-o a um forno de alta temperatura, e em seguida pesou-o novamente. Não houvera alteração de massa, apesar de o metal ter-se combinado com o oxigênio do ar, formando um óxido.

Repetiu a experiência muitas vezes, provocou outras reações, medindo sempre com balanças a massa das substâncias a serem testadas, e a massa dos produtos obtidos. Concluiu que a massa das substâncias que entram numa reação química é sempre igual à das substâncias que resultam do processo. Nada se perde e nada se cria. Estava estabelecido o Princípio da Conservação da Massa.

Muito mais tarde, em 1905, Einstein mostrou que a energia possui, como a matéria, a propriedade da inércia ou massa. Conforme concluíra Lavoisier, ao nível das reações químicas a matéria não desaparece: apenas se transforma.

Vida

Químico francês , filho de um rico negociante, estudou no colégio Mazarin, iniciando-se depois em matemática e astronomia, química e física experimental. A essa formação acrescentaram-se estudos de botânica e geologia, concluídos em 1764. Quatro anos mais tarde ingressava na Académie des Sciences: esta o havia distinguido com um prêmio (1766) por seu trabalho "Mémoire sur le meilleur système d'éclairage de Paris" (Relatório sobre o melhor sistema de iluminação de Paris).

Em 1779, tornou-se coletor de impostos e foi nomeado inspetor geral das pólvoras e salitres, ao mesmo tempo em que se dedicava a algumas de suas experiências químicas mais notáveis. Membro da comissão de agricultura, de 1785 a 1787, aplicou-se ao estudo dos problemas de economia e da química agrícolas, e em 1789 era eleito deputado suplente aos Estados Gerais, integrando, no ano seguinte, a comissão para o estabelecimento do novo sistema de medidas.

Ao jovem Antoine Laurent de Lavoisier cabe o mérito da introdução do novo método na experimentação química. Gênio versátil, filho de rica família, Lavoisier cedo ficaria órfão de mãe. O pai e a tia, que o educaram, preferiam que ele estudasse Direito, e o encaminharam ao Colégio Mazzarino. Ao passar para a universidade, o interesse pela ciência prevaleceu. Era o começo de uma revolução dos métodos científicos.

Etapas históricas

Na antiguidade, a água era considerada um elemento, não uma substância. Essa idéia perdurou até o século XVIII, quando Lavoisier conseguiu demonstrar que, na realidade, a água era um composto químico constituído de dois elementos, combinados em proporções fixas.

Se o termo "química" evoca imediatamente os conceitos de átomo, molécula, reações que conduzem à formação de novas substâncias ou à decomposição daquelas já conhecidas, no final do século XVIII surgiria imagens bem diferentes e bem mais vagas. Recém afastada da alquimia, a química herdada dela muitas das características, como a nomenclatura e métodos de pesquisa.

Um problema que fascinava os pesquisadores da época era a entidade que participaria das reações de combustão. Invocava-se uma substância hipotética - o flogístico - para explicar muitas reações químicas cujo mecanismo não era ainda claro. Apesar de sua constante citação e da alta responsabilidade que lhe atribuíam, ninguém conseguiu isolar essa entidade despida de todo caráter científico.

Grande número de experiências vinha sendo realizado por muitos investigadores e já se tinham acumulado suficientes conhecimentos para permitir a descoberta das leis fundamentais da química. Era preciso submeter essas pesquisas a um novo método de investigação e a um rigor científico até então desprezado.

Já ninguém tinha dúvidas quanto à utilização da experimentação no estabelecimento das verdades científicas. O ensino dividia-se em duas partes: na primeira, o professor ensinava teoria, explicando o que parecia a verdade científica; depois, a experimentação comprovava a verdade estabelecida.

Quando Lavoisier iniciou seus estudos na universidade, esse esquema já era amplamente difundido. De um lado, o professor; do outro, o "demonstrador", já que o mestre não se rebaixava a fazer o trabalho humilde da demonstração manual. Mas nem sempre o resultado desse trabalho a quatro mãos era o esperado.

No Jardin des Plantes, onde eram ministradas as lições de química, o professor era um certo Boudelaine e o demonstrador - que mais tarde se tornaria amigo de Lavoisier - chamava-se Rouelle. Um público atualizado e elegante acorria ao Jardin para apreciar a extrema habilidade de Rouelle. Era muito refinado seguir as experiências das novas ciências para comentá-las nos sofisticados saraus de grã-finos. Numa das lições a que Lavoisier e a nobreza compareceram, todas as afirmações do professor viram-se demolidas imediatamente pelas experiências de Rouelle, para maior entusiasmo do auditório, que detestava o ensinamento teórico.

Contexto histórico

No século XVIII, a química encontrava-se em plena transição para o quantitativo. Ao mesmo tempo, o grande número de novas descobertas exigia uma nomenclatura funcional e generalizada. Um sistema prático de notação tornou-se, portanto, fator essencial para seu progresso. Era comum, na época, o emprego de nomes estranhos e complicados, como "algarote", "manteiga de arsênico", "água fagedênica", "óleo de tártaro por desfalecimento", "flores de zinco", cuja única função parecia ser confundir os químicos.

Lavoisier foi um dos primeiros a chamar a atenção para o problema. "É necessário grande hábito e muita memória para nos lembrarmos das substâncias que os nomes exprimem e sobretudo para reconhecer a que gênero de combinações pertencem", escreveu no Tratado Elementar de Química.

Em 1787, Lavoisier, juntamente com outros químicos como Berthollet, Fourcroy e Guyton de Morveau, iniciou o trabalho de elaboração de uma nomenclatura mais racional.

No começo do século XIX, Lavoisier demonstrara a importância de leis químicas quantitativas, enunciando seu princípio da conservação de massa. Foi nessa ocasião que os físicos começaram a se interessar pelo estudo do calor e a tratá-lo como uma forma de energia.

Contribuições científicas

Em reações químicas ordinárias, a conversão de massa em energia é tão pequena que não é significativa. Assim, em sentido restrito, a lei que rege as reações químicas diz respeito apenas à matéria que nelas intervém: é a LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA estabelecido por Lavoisier: durante o processo químico, há somente a transformação das substâncias reagentes em outras substâncias, sem que haja perda nem ganho de matéria. Todos os átomos das substâncias reagentes devem ser encontrados, embora combinados de outra forma, nas moléculas dos produtos. Outra condição: a conservação da carga elétrica. A carga total dos produtos deve ser igual à carga total dos reagentes.

No final do século XVIII, Lavoisier concluía que a quantidade de calor necessária para decompor uma substância é igual àquela liberada durante sua formação. Iniciava-se, dessa maneira, novo capítulo da físico-química, que estuda os calores de reação e fenômenos com eles relacionados.

Oxigênio

Laviosier descobriu sua função na respiração, nas oxidações, nas reações químicas e foi também quem propôs o seu atual nome. Indicou o oxigênio como um dos constituintes do ar. Em 1781, ele o indica como o responsável pelo processo de combustão e da respiração.

Por volta de 1774, o químico francês realizava experiências sobre a combustão e a calcinação de substâncias. E observava que, dessas reações, sempre resultavam óxidos cujo peso era maior que o das substâncias originalmente usadas. Informado sobre as características do gás que ativava a queima de outras substâncias, passou a fazer experiências com o mesmo e acabou por deduzir que a combustão e a calcinação nada mais eram que o resultado da combinação do gás com as outras substâncias. E que o peso aumentado dos compostos resultantes correspondia ao peso da substância inicialmente empregada, mais o do gás a ela incorporado através da reação.

Dessa constatação, Lavoisier extraiu o seu princípio, hoje muito conhecido: "Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" e deu ao elemento o nome de oxigênio, ou seja, gerador de ácidos.

O sentido mais comum de combustão é o da queima de uma substância com desenvolvimento de luz e calor. Antes de Lavoisier, a mais satisfatória explicação sobre a natureza dos fenômenos de combustão foi dada pela teoria do flogístico, estabelecida em 1697 pelo químico alemão Georg Ernst Stahl (1660-1734). Segundo essa teoria, toda substância combustível possuiria dentro de si um constituinte invisível chamado flogístico, capaz de se desprender com produção de luz e deixando como resíduo a cinza. Quanto menor a quantidade de cinza deixada pelo combustível, tanto maior seria seu teor do fantasmagórico flogístico.

Hidrogênio

Conhecido desde o século XVI - era o "ar inflamável" obtido quando se jogava limalha de ferro sobre ácido sulfúrico - foi alvo de diversos estudos dos quais resultou seu nome. Em fins de 1700, o químico inglês Cavendish observou que da chama azul do gás pareciam se formar gotículas de água e Lavoisier, em 1783, se baseava nisso para sugerir o nome hidrogênio, do grego "gerador de água". Simplesmente, durante a combustão o hidrogênio se combina com oxigênio, dando água.

Nitrogênio

Azoto quer dizer "sem vida". Este nome, sugerido por Lavoisier, designava um novo elemento, até então conhecido como "ar mefítico". O ar mefítico havia sido descoberto em 1722, quando Priestley, queimando corpos em vasos fechados, verificou que, exaurido o oxigênio do ar, restava ainda um gás inerte junto ao gás carbônico. O gás recém descoberto não ativava a combustão e não podia ser respirado; era, portanto, "alheio à vida".

Lavoisier não podia sequer imaginar que o elemento "sem vida" era um componente fundamental dos organismos vivos: achava-se presente nos aminoácidos. É também parte essencial no ciclo biológico das plantas, responsáveis, em última análise, pela sobrevivência dos seres vivos.

Como o azoto era componente dos nitratos, recebeu mais tarde o nome de nitrogênio (isto é, gerador de nitro). É um dos elementos mais difundidos, encontrado no ar em estado livre, na proporção de 78,03%, e combinado nos nitratos, como o salitre do Chile.

As primeiras vitórias

Aos 22 anos, Lavoisier obtinha sua primeira conquista, apresentando à Academia de Ciências um projeto para a iluminação das ruas de Paris. Uma medalha de ouro - a primeira de sua carreira - premiava o projeto, julgado interessantíssimo.

Nova medalha premia os trabalhos de Antoine Laurent pela colaboração em um atlas geográfico da França. Outros estudos para a Academia e experiências com gesso garantem-lhe novas honras. Em 1768, com apenas 25 anos, era eleito e empossado membro da Academia de Ciências.

Decidiu-se Lavoisier por um expediente rendoso, mas que lhe viria a custar a vida: comprou ações da Ferme Générale, uma sociedade que tinha o direito de cobrar os impostos. A renda que tais ações lhe davam - apenas uma cota fixa era para o rei, o resto ficava para a cobrança e lucro dos acionistas - permitia uma vida de luxo e boas amizades. Mas dirigia contra ele e os demais acionistas o ódio do povo.

Nesse mundo confortável conheceu Jacques Paul Chastelnelles e sua filha Marie Anne, de quatorze anos, que se tornou sua esposa. Ela ajudava o marido preparando traduções e desenhos para as memórias científicas, que ele redigia como conclusão de seus estudos. Era uma união feliz. Mas, com a Revolução Francesa, o ódio do povo contra os membros da Ferme Générale se concretizou: nem Lavoisier escapou à guilhotina.

Tudo através de balanças

O símbolo geralmente tomado para representar a obra de Lavoisier é da balança. Ele compreendeu que a maior parte das incertezas na interpretação das experiências químicas resultava da inexatidão do conhecimento do peso de cada substância que delas participava.

Uma das primeiras idéias erradas que Lavoisier demoliu foi a de que da água pudessem formar-se substâncias sólidas. Experiências precisas provaram que tais substâncias pesavam exatamente a diferença entre o peso total e o peso da água evaporada. Lavoisier mostrou também que esses sólidos não apareciam quando se usava água destilada, a menos que se houvessem destacado das paredes do recipiente durante a ebulição. Mesmo assim - afirmava Lavoisier - , o seu peso seria exatamente igual à diminuição do peso recipiente.

As três balanças que Lavoisier possuía tinham tal sensibilidade e precisão para pesagens de quantidades mínimas, que podiam rivalizar com algumas das balanças mais modernas. Usou-as magistralmente em muitíssimas experiências, nas quais mediu quanto oxigênio era retirado do ar para a formação do óxido de mercúrio, repetindo a célebre experiência realizada por Priestley e que conduzira à descoberta do gás.

O rigor da experimentação permitiu a Lavoisier refutar definitivamente a teoria do flogístico, substituindo-a pela do calórico, que, embora imperfeita, abriu caminho à compreensão dos fenômenos da termoquímica.

Em 1789 duas grandes mudanças atingem a história e a química. Lavoisier lança seu Tratado Elementar de Química, apresentando pela primeira vez a nomenclatura moderna, longe da obscura linguagem tão cara à alquimia; a história toma novos rumos, com a Revolução Francesa.

Lavoisier era um trabalhador incansável. Ainda muito jovem, passava dias e noites junto aos fornos (não havia ainda a chama de gás para experiências químicas), quando se alimentava somente de pão e leite. Com frequência, suas pesquisas eram interrompidas por solicitações do Governo, que o desviavam para problemas de interesse imediato. Foi nomeado controlador das munições, o que o estimulou a estudar importante processo industrial. Até então a pólvora para a guerra era fabricada com salitre raspado das paredes das adegas e, a julgar pelas guerras que ajudou a ganhar, é de se supor que esse suprimento, embora primitivo, fosse satisfatório. Lavoisier descobriu o modo de sintetizar o salitre e desenvolveu o processo industrial necessário para assegurar o abastecimento do produto independente do fenômeno natural. Ao mesmo tempo, isto abolia o motivo que outorgara ao Estado o direito de revistar as adegas dos franceses. Ao tomar posse da direção geral do serviço das pólvoras, que lhe reservara um laboratório no arsenal, uma explosão destruiu o paiol de pólvora. Por pouco Lavoisier e Marie Anne escaparam.

Condenado e executado

Todos os benefícios prestados ao Estado, entretanto, diluíram-se no caos da Revolução. Os membros da Ferme Générale estavam entre os primeiros da lista de "inimigos do povo", acusados de peculato e presos por não terem prestado contas de suas atividades. E Marat - que fora recusado por Lavoisier na eleição para a Academia de Ciências - vingava-se dissolvendo as sociedades científicas. Os cientistas de toda a Europa, temendo pela vida de Lavoisier, enviaram uma petição aos juízes para que o poupassem em respeito a seu valor científico. Coffinhal, presidente do tribunal, recusou o pedido com uma frase que se tornou famosa "A FRANÇA NÃO PRECISA DE CIENTISTAS". A acusação, assim, passou de peculato para traição e Lavoisier foi guilhotinado a 8 de Maio de 1794. Ao matemático Lagrange, que sobreviveu a Lavoisier, atribuiu-se uma frase que serviria de bom epitáfio ao infortunado químico: "NÃO BASTARÁ UM SÉCULO PARA PRODUZIR UMA CABEÇA IGUAL À QUE SE FEZ CAIR NUM SEGUNDO".

Obras principais

A maior parte das obras está dispersa nos vários periódicos científicos que se publicavam na época:

  • 1787 - Método de Nomenclatura Química, trabalho com que reformulou a terminologia química, com a colaboração de Louis B. Guyton de Morveau e Antoine F. Fourcroy;
  • 1789 - Tratado Elementar de Química, no qual define e apresenta sob forma lógica suas novas idéias e a primeira lista de "substâncias simples" (luz, calor, oxigênio, azoto e hidrogênio);
  • 1791 - A Riqueza Agrícola do Solo da França, estudo relacionado com um novo esquema de taxação da propriedade rural.

  • Bibliografia

    Conhecer, Abril Cultural LTDA /1968
    Ciência Ilustrada, Abril Cultural LTDA /1971
    Britânica
    Mirador

    FONTE: http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/lavoisie.htm



    Carta escrita no ano de 2070


    Atualmente fala-se muito que a água potável do nosso planeta acabará em 2020. Isso é fato. Somos responsáveis pelos nossos atos e, portanto, ainda podemos fazer alguma coisa para que essa tragédia não aconteça.
    O texto abaixo, foi publicado na revista "Crônicas de los Tiempos", em 2002. É chocante e tem grandes possibilidades de ser real. Cabe somente a nós provarmos a veracidade da mesma....


    Carta escrita no ano de 2070

    Estamos no Ano 2070 e acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.

    Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.

    Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro cerca de uma hora.

    Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água. Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar.

    Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.

    A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera, imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.

    A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.

    Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.

    Os científicos investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

    Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como conseqüência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.

    O governo já nos cobra pelo ar que respiramos. 137m3 por dia por habitante e adulto. A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.

    Em alguns países ficam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exercito, a água é agora um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui agora já não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, a chuva, as flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que as pessoas eram. Ela pergunta-me: papá! Porque acabou a água? Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

    Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer alguma coisa para salvar o nosso planeta terra!

    Espécies ameaçadas de extinção no Mundo


    Da América à Ásia, de Norte a Sul, o tráfico ilegal de animais vivos, floresce. O mercado consumidor são os colecionadores privados, laboratórios de pesquisa, lojas de animais, zoológicos, circos e até curandeiros da Ásia. É o terceiro maior negócio em contrabando depois de drogas e armas. Os traficantes combinam ingenuidade com desumanidade nos métodos de disfarce da bagagem/animal. A maioria dos especialistas em desvendar o tráfico animal concorda que a melhor estratégia é conscientizar os compradores e não os vendedores (pois este tráfico é extremamente lucrativo para eles).
    Existem hoje, no mundo, em torno de 7500 tigres; 60% deles estão em território indiano, divididos em 21 reservas. A India tem sido o pais que mais se dedica à preservação, mas seus esforços têm sido fortemente ameaçados por traficantes ligados ao rico mercado do tigre: vendem seus ossos (famosos na medicina chinesa), sua pele, sua carne e até mesmo seus olhos.

    Animais em risco de extinção no mundo



    Fonte: http://www.animalshow.hpg.ig.com.br



    Espécies ameaçadas de extinção no Brasil


    Estima-se que existam em todo o mundo 33 milhões de espécies de animais e plantas, mas o homem só foi capaz de identificar 1,4 milhão. E destas espécies catalogadas e estudadas, 196 mil, cerca de 14% do total estão no Brasil. Entre os 17 países que concentram a maior parte de biodiversidade da Terra, nosso país é o líder. Ao mesmo tempo que temos motivos de sobra para comemorar nossa quase imensurável riqueza natural, temos razões muito tristes para nos envergonhar. A fauna brasileira tem hoje 218 espécies ameaçadas de extinção. Destas, sete já não são mais encontradas em seus ambientes naturais (apenas nos zoológicos espalhados pelo mundo). Os brasileiros estão também entre os quatro povos que mais ameaçam mamíferos, atrás somente de indonésios, chineses e indianos. O tráfico de animais silvestres movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão, sendo que 60% das "mercadorias" são consumidas internamente. Em termos de flora, 107 espécies se encontram em perigo iminente de desaparecerem e ainda não temos uma legislação específica que resguarde o patrimônio genético das plantas com fins terapêuticos e medicinais que povoam nossos biomas.


    Algumas das espécies brasileiras
    ameaçadas de
    extinção mais conhecidas

    (extraído das listas oficiais do Ibama)

    Fauna
    Águia-Cinzenta Mico-leão-de-cara-dourada
    Arara-azul-de-Lear Mico-leão-preto
    Arara-azul-pequena Mico-leão-dourado
    Ariranha Onça-pintada
    Baleia Jubarte Papagaio-da-cara-roxa
    Jacaré de papo amarelo Peixe-boi
    Jaguatirica Preguiça-de-coleira
    Lobo guará Sussuarana
    Lontra Tamanduá-bandeira
    Flora
    Arnica Jacarandá-da-bahia
    Aroeira-do-sertão Jequitibá
    Arruda-do-mato Mogno
    Castanheira-do-brasil Pau-brasil
    Cerejeira Pau-de-rosa
    Cipó-escada-de macaco Pimenteira
    Cravo-do-maranhão Pinheiro-do-paraná
    Imbuia Sangue-de-dragão
    Jaborandi-branco
    Violeta-da-montanha
    Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/
    Texto:Jaqueline B. Ramos - jornalista especializada em meio ambiente.



    Esp
    écies ameaçadas de extinção no Nordeste brasileiro

    Quinze espécies de animais correm risco iminente de desaparecer do Nordeste, de acordo com estudo internacional. São dez aves, três anfíbios e dois primatas que, se as áreas onde vivem não forem protegidas, estarão extintos nos próximos anos.

    Entre as aves estão a ararinha-azul e o mutum-do-nordeste, ambas já extintas na natureza, mas com populações em cativeiro que podem ser reintroduzidas nas áreas originais de distribuição das duas espécies, caso venham a ser protegidas. A ararinha-azul é nativa da caatinga e era restrita ao município de Curaçá, na Bahia. O mutum, originalmente encontrado entre Alagoas e Pernambuco, teve sua última população registrada em Murici (AL).


    Caatinga

    É o único bioma exclusivamente brasileiro , o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão , Piauí , Ceará , Rio Grande do Norte , Paraíba , Pernambuco , Alagoas , Sergipe , Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).
    A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Quanto à flora , foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna , esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis , 695 de aves e 120 de mamíferos, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados . Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.

    Porém, este patrimônio nordestino encontra-se ameaçado. A exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a ocupação do semi-árido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem, e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação . Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados.

    Como conseqüência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA . Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção . Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul , pombas de arribação) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.

    Fonte: http://www.vilaboadegoias.com.br/caatinga.htm


    1° Torneio de Matemática - modalidade: Adição e Subtração


    3ª a 6ª séries

    1° lugar - 21.148 pontos - Éric (4ª B - tarde)
    2° lugar - 19.097 pontos - Taynara (5ª B - tarde)
    3° lugar - 17.997 pontos - Samuel (5ª B - tarde)
    4° lugar - 17.035 pontos - Rayanne (5ª A - manhã)
    5° lugar - 16.878 pontos - Luiz Henrique (6ª A -manhã)
    6° lugar - 16.358 pontos - Thalles (4ª A - manhã)
    7° lugar - 16.250 pontos - André (6ª A -manhã)
    8° lugar - 14.407 pontos - Jackson (6ª A - manhã)
    9° lugar - 12.743 pontos - Bruno Paiva (5ª C - tarde)
    10° lugar - 12.176 pontos - Felipe de Araújo (4ª C - tarde)
    11° lugar - 8.646 pontos - Ana Cláudia (6ª B - manhã)

    7ª a 9ª séries

    1° lugar - 21.486 pontos - Robson (8ª - tarde)
    2° lugar - 20.800 pontos - Lucianny (8ª - tarde)
    3° lugar - 20.184 pontos - Fábio (7ª B - manhã)
    4° lugar - 19.369 pontos - Acélio (7ª D - manhã)
    5° lugar - 18.083 pontos - Douglas (7ª A - manhã)
    6° lugar - 17.813 pontos - Tiago (EJA III - noite)
    7° lugar - 15.605 pontos - Cláudio (EJA III - noite)
    8° lugar - 14.483 pontos - Daniel (7ª C - manhã)

    Parabéns à todos os participantes.


    Poetas Cearenses - Iron de Sousa


    Espaço reservado aos poetas do povo, aqueles que cantam e encantam nossos corações com as suas maravilhosas rimas.

    Palavras de Amor - livro
    poesias de Iron de Sousa e Jorge Furtado

    Quero
    te Amar
    Quero Contigo Amanhecer Sorrindo
    e dizer ao Sol que seja bem vindo
    a nossa tribo do amor.
    Quero contigo me afogar
    num imenso colchão de flor ...
    Me cobrir num lençol repleto de ternuras ...
    Quero mergulhar nas cascatas
    delirantes dos teus olhos,
    pra poder desvendar
    todo teu mundo de aventuras
    Quero te amar de todas as formas
    antes que chegue a eternidade,
    enquanto a mocidade nos recheia de desejos.
    Quero tão somente mergulhar
    nas piscinas salivantes dos teus doces beijos...
    (Iron de Sousa - Palavras de Amor)

    Te Amo
    Quando desperto-me
    e deparo-me com o azul
    cintilante do infinito
    te vejo cavalgando
    nas asas do vento
    sorrindo-me serenosa
    A todo instante a cada momento
    Não consigo olhar ao redor
    porque sua presença
    é muito maior
    E o teu nome ao mundo
    intensamente proclamo
    e nas vagas da imensidão
    resoa, um eco vibrante.
    Que diz: eu te amo, eu te amo.
    (Iron de Sousa - Palavras de Amor)

    És a minha Vida
    Tu és a água que banha
    Todos os poros do meu corpo moreno.
    Tu és célula que pigmenta,
    a amplitude de minha alma.
    Em ti encontro calma
    que necessito pro meu viver
    Habitas em meu ser
    Completando a essência
    Da minha própria existência.
    (Iron de Sousa - Palavras de Amor)

    ** Raimundo Iron de Sousa - Nasceu em Orós- Ce, em 08/08/1968
    Fones p/ contatos: (85) 8648.8790 e 3236.2929



    Revolução Francesa - Profª. Ana Célia



    Contexto Histórico : A França no século XVIII

    A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.

    Revolução Francesa

    A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
    A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
    A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

    A Revolução Francesa (14/07/1789


    A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
    Revolução Francesa

    Queda da Bastilha: um dos marcos iniciais da Revolução Francesa

    O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
    Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
    No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

    Girondinos, Jacobinos e Republicanos


    Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Enquanto os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre, os republicanos eram radicais e defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

    A Fase do Terror

    Robespierre
    Maximilien de Robespierre:
    defesa de mudanças radicais

    Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.

    A burguesia no poder



    Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês

    Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês

    Conclusão

    A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

    RESUMO - ESQUEMA

    França antes da Revolução:

    - Governo Absolutista: poder concentrado nas mãos dos reis (exemplo de rei absolutista: Luis XVI)
    - Clero e nobreza (isentos de impostos e luxo)
    - Camponeses e burgueses: pagavam impostos
    - Clima de descontentamento e revolta na França
    - Queda da Bastilha (prisão política e símbolo do absolutismo) : simbolizou o fim do sistema absolutista

    Os jacobinos no poder da França

    - período do Terror
    - liderado por Robespierre
    - mudanças radicais na França e muita violência
    - nobres foram guilhotinados

    Napoleão no poder da França

    • pacificou a França e melhorou a economia
    • tentou transformar a França numa potência
    • Guerras: conquista de territórios
    • Bloqueio Continental a Inglaterra
    • Campanha na Rússia: fracasso